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sexta-feira, 22 de março de 2013

Trêmula




 Com o olhar vidrado em seu
 amado
 Delicadamente desprendia o grampo de seus
 Cabelos
 Lentamente desabotoava a blusa de
 Seda
 Suas mãos abruptamente deslizavam pelo seu
 Corpo
 Ela pediu um drink, e já não havia nada cobrindo seu
 corpo
 Seus dedos desciam, desciam, desciam
 Desciam
 Sem lençóis, pausadamente acariciava seu
 Clitóris
 Entre suas coxas escorria o mais íntimo dos
 Prazeres
 Ela ali ficava apenas o fitando, o
 Encarando
 Sem reação ele apenas observava, a
 Vigiava
 E ela ali ficou sozinha, se amando,
 Esperando 

Rodrigo De Marco 

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