Nesta noite fria de outono, Humberto Gessinger, músico e escritor gaúcho, compareceu a 26° feira do livro de Bento Gonçalves. Depois de Pra ser sincero, lançado no ano de 2009, Gessinger lança Mapas do acaso, que resgata momentos especiais de sua intimidade desde menino, e é claro conta as velhas histórias do Engenheiros do Hawaii, nunca antes publicadas. De maneira simplês e contagiante, o eterno Engenheiros deu uma palinha do que apresenta seu novo trabalho. Relatou sobre sua passagem pela então URSS em 1989, ano em que o regime comunista virou ruinas. Dizendo da experiência que foi tocar num país onde as pessoas não tinham contato com quase nada do ocidente. E que para diminuir a barreira do idioma, mandaram traduzir para o russo três letras que pregam suas idéias. Terra de Gigantes, Infinita Higway e Revolta dos Dândis. O que ajudou muito no sentido de o público ter uma idéia do que realmente era o Engenheiros do Hawaii, e de que no Brasil também se fazia rock. Esbanjando simplicidade ainda disse da importância que é seguirmos um caminho que realmente nos satisfaça. Que para ser um bom músico não basta pensar somente na provável fama que poderá ter, mas sim, gostar do que faz. Caso contrário não desempenhará bem sua função,sendo assim um profissional frustrado.
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